Como vimos durante todo o curso, os
impactos de novas descobertas científicas e tecnológicas, não afetam apenas a
vida acadêmica ou a qualquer grupo isoladamente, e sim à sociedade como um
todo. Independentemente da área em que se explore, seu progresso resultará em
modificações na sociedade.
Durante às aulas além dos textos de
Walter Bazzo, e Regina Morel, discutimos também o Enfoque CTS, ou seja de uma
forma geral, observamos exatamente essa relação: Até que ponto a ciência e a
tecnologia influenciam a sociedade? E também o inverso: O quanto a sociedade
determina os rumos do desenvolvimento tecnológico? Essas dúvidas, geradas a
partir da observação da nossa história, além de favorecerem a compreensão desse
fenômeno, também nos ajudam a pensar e moldar os caminhos que queremos seguir
daqui em diante.
Em relação ao texto estudado em sala de Walter
Bazzo, podemos fazer um paralelo no que diz respeito aos mitos de P&D
(Pesquisa e Desenvolvimento) que ele cita como: O mito do benefício infinito. Ora,
como um dos objetivos de nossa explanação acerca do tema, abordamos tantos o
lado “bom” quanto o lado “ruim” da Realidade Virtual. Sendo assim fica evidente
– assim como no filme “Substitutos” –, como mais ciência e mais tecnologia não
necessariamente implica inexoravelmente em mais benefícios sociais.
Em seu texto “Ciência e
Estado, a política científica no Brasil “, Regina Morel discorre sobre como o
lucro desempenha papel notável como impulsionador e gerador de novas
tecnologias. Também vale pensar nessa mesma linha de raciocínio: um futuro como
mostrado no filme seria resultado de fato do avanço tecnológico e científico?
Ou seria sobretudo em razão do caminho em que mais lucro fosse gerado? Pois
como será nosso futuro com uso de realidade virtual? Há de ser somente em
virtude de anseios capitalistas que essa há de evoluir? Já que essa tecnologia
pode afetar em tantas formas o convívio humano seria então necessário uma forma
da sociedade poder ter controle sobre o uso da tecnologia em nossas vidas.
Mais do que entendermos como funciona
essa relação (de como a ciência e tecnologia influenciam a sociedade), é
coloca-la ao nosso favor afim de auxiliar tanto o rumo do desenvolvimento
científico, quanto à aceitação social que o surgimento de um novo dispositivo
pode causar na população.
Uma obra fictícia, por exemplo, nos
leva a questionar, debater, discutir temas ou assuntos polêmicos, preparando
nosso pensamento para situações que podem estar diante de nós em poucos anos,
caso não nos preocupemos desde já com o rumo de nosso desenvolvimento. No
filme, por exemplo, um tema específico é fortemente explorado e elaborado,
baseado em descobertas recentes, que estão em desenvolvimento, e promove a
discussão do tema e seu impacto social de forma ampla, como por exemplo, novas
tecnologias, novas formas de organização social, economia mundial e política.
Por isso torna-se relevante também o
estudo desses novos materiais, que a princípio tem como o objetivo o
entretenimento, mas manifestam muitas vezes opiniões coletivas sobre diversos
temas, permitindo que estudemos a opinião geral e o impacto de novas ideias na
sociedade.
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